
Um Muro, duas áreas, três judeus, muitas vozes
Umas podem ser ouvidas, outras não.
Umas podem ser ouvidas, outras não.
E continua a ser um Muro de Lamentações
Rabinas e mulheres do movimento judaico reformista americano e israelense causaram controvérsia ontem no Kotel, quando rezaram e cantaram alto vestindo talit e kipá no lado feminino do Muro das Lamentações. Elas fazem parte de um grupo de centenas de rabinos reformistas americanos que vieram a Israel para o encontro da CCAR - Central Conference of American Rabbis. Participaram das orações às 7 da manhã junto com a Organização Mulheres do Muro.
Havia cerca de 70 mulheres rezando quando algum homem do outro lado passou a gritar que a voz feminina atrapalhava e era ofensiva”, disse Anat Hoffman, ativista pelo judaísmo reformista em Israel. As mulheres ortodoxas chamaram a polícia para obrigar as reformistas a tirar o talit e a kipá, e se apresentaram como as “defensoras do pudor” ou algo parecido.
Segundo Jackie Ellenson, uma das mulheres presentes e esposa de David Ellenson, presidente do Hebrew Union College (HUC) – seminário rabínico onde estudo – o local é sagrado para todos os judeus e judias, e que não é propriedade do movimento ultra-ortodoxo. Não é, mas eles são vistos e se sentem como tais.
Merav Seger, porta-voz da Central para o Pluralismo Judaico, o braço jurídico do Movimento Reformista em Israel, afirmou que o incidente ocorreu porque havia mais mulheres do que o usual e que, por isso, as orações foram feitas em tom mais elevado do que o comum.
Rabinas e mulheres do movimento judaico reformista americano e israelense causaram controvérsia ontem no Kotel, quando rezaram e cantaram alto vestindo talit e kipá no lado feminino do Muro das Lamentações. Elas fazem parte de um grupo de centenas de rabinos reformistas americanos que vieram a Israel para o encontro da CCAR - Central Conference of American Rabbis. Participaram das orações às 7 da manhã junto com a Organização Mulheres do Muro.
Havia cerca de 70 mulheres rezando quando algum homem do outro lado passou a gritar que a voz feminina atrapalhava e era ofensiva”, disse Anat Hoffman, ativista pelo judaísmo reformista em Israel. As mulheres ortodoxas chamaram a polícia para obrigar as reformistas a tirar o talit e a kipá, e se apresentaram como as “defensoras do pudor” ou algo parecido.
Segundo Jackie Ellenson, uma das mulheres presentes e esposa de David Ellenson, presidente do Hebrew Union College (HUC) – seminário rabínico onde estudo – o local é sagrado para todos os judeus e judias, e que não é propriedade do movimento ultra-ortodoxo. Não é, mas eles são vistos e se sentem como tais.
Merav Seger, porta-voz da Central para o Pluralismo Judaico, o braço jurídico do Movimento Reformista em Israel, afirmou que o incidente ocorreu porque havia mais mulheres do que o usual e que, por isso, as orações foram feitas em tom mais elevado do que o comum.