quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O assassino amir diante do fantasma de sua vítima

igal amir, assassino do primeiro-ministro Itzchak Rabin (cuja memória será sempre lembrada como uma bênção), há um mês está numa prisão no extremo norte de Israel, em prisão de segurança máxima. Depois que deu uma entrevista sem permissão para a mídia israelense - o que é ilegal - perdeu uma série de direitos: não pode falar ao telefone, não pode encontrar a família, não pode ter encontros íntimos com sua esposa (que o conheceu após ele ter assassinado o primeiro-ministro), vegeta sozinho. Além disso, aparentemente para provocá-lo, foi colocado um poster com a foto de Rabin diante de sua cela. É a única foto existente lá.
Segundo os carcereiros, a provocação causou efeito: embora amir não reaja diretamente à foto, ele busca não encará-la. Mas em seus pesadelos, certamente ela o assombra.

A presença de amir em vida não nos faz esquecer que ele é apenas um entre vários. Ele causa a admiração dos fanáticos por haver conseguido seu intento. É bom lembrar-se dele de vez em quando, para evitar que outros "amirs" se arrisquem a fazer o mesmo, pois como está escrito: "Nunca se esqueça do que te fez Amalek".

Amalek amir dorme - se dorme - com os olhos de Rabin sobre ele. Não há como escapar.

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