quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Tzipi: talvez ganhe mas não leve
será possível uma coalização Tzipi/Bibi/Barak?
uma presença elevada na votação, de 65% da população.

A direita israelense tem um total de 65 mandatos, contra 55 da esquerda. As eleições ficaram concentradas na disputa Tzipi (28)/Bibi (27) apimentadas pela disputa Liberman (15)/Ovadia Yossef (11), e pelo jeito assim continuará. Lamento que a extrema direita, laica e religiosa, tenha junta 26 mandatos. Mas menos mal que elas lutem entre si. Separadas, são menos influentes. Não precisamos de mais gasolina nas relações judaico-árabes em Israel, especialidade de Liberman. Nem mais gasolina nas relações entre ortodoxos por um lado, e religiosos pluralistas (incluindo setor da ortodoxia moderna) e laicos, por outro, especialidade de Ovadia Yossef. Se é prá ir para a direita, que Israel vá com Tzipi e Bibi.

A esquerda clássica, digamos assim, sofreu uma sonora derrota: o Avodá, que há 10 anos recebia 26 mandatos, hoje recebe 13. O Meretz recebe minúsculos 3 mandatos. significa que parlamentares respeitados como Abu Vilan, por exemplo, podem ficar de fora - a menos que haja, segundo comentaristas, algum tipo de acordo com o Avodá de Barak.
Os partidos árabes, somando o Chadash (de coalização árabe-judaica), somam 11 cadeiras, quase 10% do parlamento, ou juntas, tanto quanto o ultra-ortodoxo Shas.

Muito estranho que o partido Kadima, um dia fundado por Arik Sharon, hoje esteja representando as esperanças da esquerda contra Bibi.

A "coalizão dos sonhos" para alguns agora seria Kadima/Likud/Avodá, que juntos teriam estreitos 63 mandatos e a maioria, deixando de fora Shas e Liberman. Vamos ver no que vai dar, e se sobrevivemos até Pessach:-)

Nenhum comentário:

Postar um comentário