sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Purim em Dubai
Segundo revela o jornal Haaretz, as fotografias nos passaportes dos agentes que assassinaram o terrorista do Hamas Mahmoud al-Mabhouh em Dubai foram sutilmente modificadas para que os agentes secretos não fossem identificados. A descoberta coloca abaixo as alegações de que a agência de espionagem que matou Mahmoud al-Mabhouh no mês passado, atingido na operatório Hamas cometeu erros graves.
Vários detalhes nas fotografias, como a cor dos olhos ou da linha de contorno dos lábios, foram alterados - ligeiramente o suficiente para não despertar suspeitas no setor de controle de passaportes, mas ainda o suficiente para que a verdadeira identidade do agente secreto não pudesse ser reconhecida.
Se conhecessem a história e Purim... que é uma mitsvá se disfarçar:-) Como se diz em Purim, eles quiseram acabar com a gente, e no final acabamos com eles. (sobre Haman, que acabou enforcado na forca que preparou para Mordechai). Mas quem somos nós e quem são eles? Foi o Mossad mesmo? Nunca saberemos.
Que em Purim possamos nos divertir até não sabermos mais diferenciar entre Hamas/Haman e Mossad/Mordechai o judeu.
Chag Purim Sameach!!!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Da Mega-Sena fiquei com uma lajota de uma quadra - um começo? :-)
Tive um susto hoje ao receber um aviso de que havia acertado na Mega-Sena.
Na verdade acertei na quadra, que pagaria uns R$800,00. Mas como o jogo foi dividido entre 40 pessoas, deu incríveis R$20,00 para cada um. Bom, valeu o sonho e a brincadeira - já em clima de Purim.
Uma ótima semana a todos. 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

100 milhões de Shekels ou Se eu Fosse o Safra
Este é o provável prêmio da Mega-Sena acumulada para o próximo sábado no Brasil: R$ 52 milhões de reais, cerca de 105 milhões de shekels (não é por ser tantos milhões que vamos cortar 5 milhões no final só prá arredondar né?), quase US$ 30 milhões de dólares.
Se ganhar, monto a Yeshivá Progressista do Brasil com duas sedes: uma em São Paulo e outra no Rio, com 2 campi, acomodação e bolsas de estudos (para quem precisar) para estudantes de todo o Brasil. Traremos professores de Israel, EUA, Alemanha, Rússia, Argentina e, claro, do Brasil. estimativa: uns 15 milhões.
1 milhão eu investirei na edição de livros judaicos clássicos e progressistas, quem sabe as tantas edições da Torá com comentários progressistas, as edições do método TALI, o Talmud Steinsaltz com tradução para o português, todos os midrashim, o resgate dos livros e do talento de Scholem Asch, o estímulo a escritores judeus brasileiros, e por aí vai.
Uma grana boa, a definir, irá reformar a biblioteca da CIP, recuperar preciosidades do seu acervo, informatizar, atualizar e abrir ao público, como era antigamente. No meu sonho megassênico, transformarei o 5º e 6º andares da CIP em um centro cultural judaico com entrada independente da congregação - um super Beit Midrash com biblioteca, sala de pesquisa e de leitura embaixo, livraria, café a céu aberto com cadeiras e guarda-sois na cobertura e uma sinagoga envidraçada (vidros a prova de som) para ver o nascer do sol e receber o por do sol, com a luz do sol, por exemplo, ou rezar vendo as estrelas ou as gotas de chuva.
No mais, uma parte boa vai para meus pais, irmãos e respectivas famílias, e o que restar, que certamente não será pouco, será para colocar em prática meus projetos de vida, os já sonhados e os por sonhar - família, filhos, livros, árvores... e que tudo seja autosustentável, de modo que deixe uma boa reserva para que outros venham a ter com que colocar seus sonhos em dia no futuro.
Sonhando alto? :-) Se eu fosse o Safra (ou só o S do Safra), lalalalalalalalalalalalalala... :-)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Resposta da WUPJ, World Union for Progressive Judaism (União Mundial pelo Judaísmo Progressista/Reformista) ao ato de vandalismo contra a Congregação Shirá Chadashá em Arad, Israel
A WUPJ envia seu apoio e preocupação aos membros da Congregação Shirá Chadashá, a sinagoga conservadora em Arad, sul de Israel, cujo prédio foi destruído por vândalos, e cuja congregação tem sido alvo de diversos ataques desde o ano passado.  Nossa primeira mensagem é para a comunidade de frequentadores - seus amigos, mesmo de longe, estão solidários com vocês.
A nossa segunda mensagem é para a sociedade israelense como um todo - a liberdade de expressão, o direito ao estudo e à liberdade de culto são uma das diretrizes básicas de qualquer sociedade democrática. Nós chamamos à consciência de todos para protestar contra este infame ato de destruição e, independentemente de onde estiverem no espectro religioso judaico, coloquem-se pelo que é correto e pelo bem. Nossos corações estão dirigidos aos nossos irmãos judeus cujo lar foi destruído, mas sabemos que seus espíritos não se dobrarão.
Parashat Terumá
CIP, livreto Congregar, 6 de Adar 5770 / 19-20 de fevereiro de 2010
Façam-me um santuário, e lá estarei presente com vocês
Era uma vez um rei que tinha uma única filha. Certo dia um nobre veio visitá-lo e se apaixonou perdidamente por ela. Conversou com o rei, declarou sua intenção de casar-se e levá-la para sua casa. O rei respondeu: “Meu caro, a sua noiva é a minha única filha. Não posso me separar dela, mas também não posso lhe dizer que não a leve com você”.
E agora, a filha fica ou a filha vai? Este é um dilema comum no nosso dia a dia, em nossas vidas. Quando um casal se apaixona e decide se casar ou viver junto, é natural que queira construir o seu próprio lar fora da casa dos pais. Mas para o pai e para a mãe todo filho é filho único, mesmo que sejam muitos os filhos e filhas. E não é fácil separar-se de nenhum deles. Alguns psicólogos dizem que este é o motivo da emoção e do choro durante a cerimônia de casamento: o desejo de que o filho ou filha fique, e ao mesmo tempo o desejo que ele ou ela vá e construa a sua própria família.
E como o rei da nossa história solucionou o conflito? Ele propôs ao genro: “Você me fará um grande bem se, em todo lugar onde for morar, construir um quartinho para mim de modo que eu possa estar presente com vocês”. (Midrash Raba, Terumá)
Aprendemos no Zohar que toda sinagoga é um santuário. Quando o povo de Israel se espalhou pelo mundo, cada um de nós foi visto por Deus como a filha única do rei. Ele sabia que tínhamos que partir, mas ao mesmo tempo não abria mão de ficar longe de nós. Não importa se fôssemos para a Babilônia no passado ou para algum país da Europa, para os Estados Unidos, Japão ou Índia, para a Argentina ou Brasil. Onde quer que criássemos nossas famílias, Deus só pediu que lá houvesse um quartinho para Ele, de modo que pudesse estar junto de nós.
A sinagoga é este quartinho. Mas não é o único aposento da casa. Nossa congregação, ao longo de seus quase 74 anos, construiu muitos outros espaços: a escola judaica, os movimentos juvenis, o Lar das Crianças, o departamento de pessoal e financeiro, a Idade de Ouro, a cozinha, salões de festas e de reuniões, a bolsa de empregos, a Chevra Kadisha, a sala da música, a biblioteca, a comunicação, o rabinato, o culto, a lojinha, uma casa no campo, até mesmo um site, o nosso espaço virtual na Internet.  Deus tem o Seu quartinho, cujas portas estão abertas para todos os moradores e convidados, mas certamente circula por todos os demais cantos desta enorme Casa Israelita Paulista.
No midrash, quando o rei propôs ao futuro genro que construísse um quartinho para ele no novo lar, a sua intenção era clara: ele não queria ficar sozinho, mas sim perto da família. O Zohar nos conta que quando a Shechiná se aproxima e vem à sinagoga mas as pessoas não vêm, Ela se pergunta: “Por que Eu vim e não tem ninguém?” De nada adianta uma casa linda, com um quarto de rei, se não houver gente circulando, rezando, estudando, conhecendo-se, doando-se, trabalhando.  De nada adiantam os quadros mais lindos e a melhor infraestrutura se não houver crianças brincando, jovens dançando, música tocando – e tudo isso em harmonia, em uma mesma respiração de um único ser vivo: o povo de Israel.
Tudo o que esta congregação nos proporciona nos foi dado como o legado de uma tradição milenar que está à nossa disposição. Como diz um amigo querido, os direitos autorais do que temos aqui nos foram entregues por Deus e pertencem ao povo judeu. A terumá, a doação que Ele espera de nós, é a nossa presença nesta casa, é ocupar o espaço, homens e mulheres, crianças e adultos de todas as idades, para levarmos ao limite e colocarmos em prática todo o potencial colocado ao nosso dispor.
Deus nos deu a Sua Torá e nos pediu para não a abandonarmos. Nossa retribuição é dar à Presença Divina, à Shechiná, a nossa presença, as nossas ações. Se assim for, Deus estará sempre presente e feliz em viver na mesma casa que nós.
Uri Lam, de Jerusalém
Bechol Lashon -Judaísmo em todas as línguas, no mundo inteiro

Conheci um site espetacular, que pode, com seriedade e determinação, realmente ampliar as fronteiras do mundo judaico. Rabinos e líderes comunitários de todo o mundo - Estados Unidos, África, Ásia, América Latina e outros, inclusivo, que busca criar uma rede global de comunidades judaicas.
Enfim, judaísmo construído com seriedade, com equilíbrio, que busca reconhecer formalmente - e não via atalhos ou à força - indivíduos e comunidades judaicas onde quer que estejam localizadas ao redor do mundo.
Uma busca de integração entre judeus, independente de origem étnica ou movimento religioso judaico.
Um exemplo para todos nós, e desde já o meu apoio a todos os que compõem a equipe de Bechol Lashon.
Vale à pena a visita.
Uma boa semana a todos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Primeiro Rabino Israelense Ex-Marrano retorna como Shaliach para a Espanha
Mark Rebacz
Tradução: Uri Lam

  
Pela primeira vez desde a expulsão dos judeus da Espanha em 1492, um descendente de marranos judeus que imigrou para Israel e recebeu a ordenação rabínica irá retornar para a Espanha para atuar como rabino
O rabino Nissan Ben Avraham, morador da cidade de Shiló e pai de 12 filhos, foi nomeado um novo shaliach para os marranos – ou bnei anussim - da comunidade judaica na Espanha.  Nascido em Palma de Maiorca em 1957 em uma família católica praticante, seu nome de nascimento era Nicolau Aguilo.
“A religião era um assunto muito importante para minha família. Íamos à igreja toda semana e cumpríamos todos os deveres religiosos do catolicismo”, lembra ele.
Mas um dia, ao viajar com sua mãe pela Rua Jafuda (Yehuda) Cresques – nome de um conhecido cartógrafo judeu que viveu há muitos séculos em Palma de Maiorca – Nicolau apontou para a placa da rua e riu, dizendo para sua mãe, “Ele era um Xueta!” – palavra pejorativa em catalão, usada para se referir aos descendentes judeus de Maiorca forçados a se converter ao catolicismo há 500 anos. Foi então que a mãe de Nicolau virou-se imediatamente para ele e disse: “Do que você está rindo? Você também é um xueta”.
Essa revelação fez com que Ben Avraham se defrontasse com uma possível decisão de mudar de vida: abraçar a sua herança judaica, com todo o sofrimento e vergonha a ela associados, ou descartá-la por completo e continuar a praticar o catolicismo.
Ben Avraham se lembra do momento em que tomou sua decisão. “Depois de alguns meses, eu decidi aceitar o fato como ele é, e foi então que comecei a pesquisar sobre minhas raízes e a aprender mais sobre a história judaica”, diz ele.
Ele passou a ler tudo o que podia encontrar sobre judeus e judaísmo e a frequentar semanalmente a pequena sinagoga de Palma para os serviços de Shabat.
“O caminho foi longo e difícil, mas a comunidade judaica de Maiorca me tratou muito bem”, lembra ele. “Tive então minha primeira vivência de um Shabat e de cultura judaica”. 
  Depois de se dar conta de que a sua melhor opção para retornar ao judaísmo estava em Israel, decidiu imigrar para Israel. Uma vez aqui, Ben Avraham foi a um kibutz religioso onde passou a estudar judaísmo e hebraico com mais intensidade. Finalmente, na primavera de 1978 submeteu-se à conversão formal ao judaísmo pelo Rabinato Chefe de Israel e assumiu o nome hebraico de Nissan, em homenagem ao nome do mês hebraico no qual se submeteu à sua própria e personalíssima revolução espiritual.
O recém-nomeado Nissan continuou sua busca por conhecimento judaico em Jerusalém, nas yeshivot Mercaz Harav e Ateret Cohanim, e depois na yeshivá em Shiló, local em que por fim escolheu para se estabelecer e constituir família.
Em 1991 Nissan recebeu sua ordenação rabínica do Rabinato Chefe, marcando a primeira vez em séculos em que um marrano alcançou formalmente o status rabino. Agora, mais de duas décadas após ter imigrado para Israel, Ben Avraham está retornando para a terra onde ele redescobriu suas raízes judaicas perdidas.
Como shaliach (emissário) da Shavei Israel, Ben Avraham irá se revezar mensalmente entre as comunidades marranas de Barcelona, Palma de Maiorca, Alicante e Sevilha, onde irá ajudar aqueles que pretendem aprender mais sobre suas raízes judaicas. Ele ensinará às comunidades Torá, cultura e tradição judaicas, e conduzirá uma série de atividades sociais e educacionais. 
A comunidade judaica da Espanha vivenciou uma idade de ouro entre os séculos 9 e 12. Isto terminou com o início da Inquisição no século 14, quando passaram a vigorar leis antissemitas seguidas de massacres e culminando com o decreto de expulsão emitido em 1492. Diante das opções de conversão ao cristianismo, expulsão ou morte, muitos judeus optaram por se converter exteriormente, enquanto mantinham secretamente a sua identidade e estilo de vida judaicos. Esses judeus são conhecidos por muitos historiadores como marranos, embora alguns entendam que este seja um termo pejorativo que vem da palavra catalã para porco. Aqueles que estão em contato com eles, porém, preferem o termo hebraico bnei anussim, que significa “os descendentes dos forçados”. 
De acordo com Michael Freund, fundador e presidente da Shavei Israel, nos últimos anos tem havido um despertar entre os bnei anussim para descobrirem mais sobre sua identidade. 
Freund atribui este interesse despertado a dois fatores principais. Primeiro, Espanha e Portugal eram governados por ditaduras até meados dos anos 1970, mas uma vez transformados em democracias, o poder da igreja diminuiu e as pessoas começaram a se sentir mais livres para explorar suas identidades. O segundo fator é a Internet, que tem desempenhado um papel importante no restabelecimento dos bnei anussim às suas raízes judaicas. O que antes exigia pesquisa em biblioteca pública ou aproximar-se de uma comunidade judaica para obter informações, pode agora ser realizados na privacidade de suas próprias casas. Além disso, por meio da Internet está se desenvolvendo uma rede de bnei anussim em que pessoas com históricos familiares e experiências semelhantes podem interagir e esclarecer muitas de suas questões.
Segundo a Shavei Israel, os judeus de todo o mundo deve abraçar seus irmãos judeus perdidos. Se for feita uma conexão entre bnei anussim e judeus, diz Freund, isso irá beneficiar o turismo de Israel, bem como a luta contra o antissemitismo. Da experiência pessoal, diz Freund, “Quando as pessoas descobrem que têm raízes judaicas, eles desenvolvem uma afinidade em relação a Israel e ao judaísmo, mesmo quando permanecem católicos”. 
De acordo com algumas estimativas, ainda há dezenas de milhares de bnei anussim em Portugal e Espanha, e há quem diga que os números chegam a 100 mil. No Brasil, que abriga a maior concentração de bnei anussim, alguns acadêmicos falam em mais de três milhões de pessoas.
Com amigos como estes, quem precisa de inimigos?
Recebi um e-mail daqueles estranhos, irritantes, de uma instituição "judia"-messiânica (mas para eles dizer-se "judeu" messiânico é redundante, uma vez que "todo judeu é messiânico" - lógico não é mesmo? como eu nunca tinha pensado nisso?).
Eles tem a chutspá de convidar para a divulgação de um evento "judaico" no qual se dizem "nossos amigos", por "uma vida judaica prática e ética". Entre os que receberam o e-mail, pastores, um "rabino" de uma comunidade messiânica de Miami, grupos messiânicos em Israel e no Brasil. Para animar, uma super banda que diz tocar em eventos para "judeus que acreditam em Cristo e para os que não acreditam também".
Lamento profundamente pela falta de hasbará, de esclarecimento junto à mídia da cidade em que o evento ocorre já há alguns anos. E não, não darei o nome, para não divulgá-lo. Mas estamos atentos.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Advogado do “rabino” Elior Chen é acusado, em Israel, de tentar influenciar a principal testemunha de acusação
Lembram-se do caso do falso rabino que, acusado de agredir violentamente algumas crianças para punir mau comportamento, fugiu para o Brasil e depois de um longo processo, foi preso e extraditado para ser julgado em Israel?
Segundo notícia veiculada hoje no jornal israelense Haaretz, uma carta de acusação foi apresentada no tribunal da cidade israelense de Kfar Saba contra o advogado dele no Brasil, Ariel Atari, denunciando que este foi à prisão onde está a mãe das crianças a quem Chen teria agredido, a fim de influenciar em seu testemunho.
Segundo a carta de acusação, no dia 22 de junho de 2008,  quando Chen ainda estava preso no Brasil e prestes a ser extraditado para Israel, seu advogado foi à prisão de Nevê Tirtza em Ramle e pediu para se encontrar com a mãe das crianças que foram submetidas a violência extrema por Chen.  A mãe perguntou desconfiada quem era ele, que se apresentou como advogado de Elior Chen. Quando ela perguntou como conseguiu visitá-la e se tinha permissão para isso, ele disse que não se preocupasse, que ele havia entrado e que estava tudo bem.
Atari contou a ela que visitara Chen no Brasil, que este estava preocupado com ela e queria lhe enviar um recado de modo informal. Atari sugeriu que ela escrevesse em resposta a Chen e que ele cuidaria de fazê-la chegar a seu cliente.  Ele conversou com ela sobre o quanto Chen era boa pessoa, que tudo havia saído de controle porque ela e o marido haviam ido à imprensa, mentido e sugerido coisas que não haviam ocorrido de fato, e que na verdade ela havia sofrido maus tratos do próprio marido - e não de Chen.
De acordo com o Estado, o advogado Ariel Atari constrangeu a mãe quanto ao seu testemunho à polícia e quanto aos futuros testemunhos dela contra Chen e seus cúmplices.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

E aconteceu: o Sertãozinho virou mar 
Chuvas em São Paulo - um frrrrrrio de 2 graus (e baixando) em Jerusalém...
Aí finalmente a CBN voltou a funcionar via internet bem na hora do Timão acabar de fazer mais um gol - 4 a 0!!! Aí esqueci as chuvas e o frio, prá assistir o Sertãozinho virar mar - um mar de gols.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Neve em Jerusalém?
Não, infelizmente. Desde a manhã desta quarta feira chove granizo, como agora, e fortemente.
Bom, pelo jeito fica para o ano que vem. 
Vice Primeiro Ministro Dan Meridor: insatisfeito com as relações entre o Estado de Israel e o Movimento Conservador
Kobi Nahshoni, 04/02/2010, jornal Haaretz (em hebraico)
Tradução: Uri Lam
O vice primeiro ministro de Israel, Dan Meridor, reuniu-se na quarta-feira, dia 3 de fevereiro, com os líderes do Movimento Conservador dos Estados Unidos, que estiveram em uma visita relâmpago em Israel por conta do que definiram como “a deterioração das relações entre Religião e Estado”. Meridor, que estava certo de que a conversa havia permanecido entre quatro paredes, disse que também ele está insatisfeito com o modo como o governo israelense trata o Movimento Masorti/Conservador, e acrescentou: “Eu me solidarizo com vocês. Se eu pudesse, mudaria o status-quo (das relações Religião-Estado). Se na Knesset o voto fosse secreto, não tenho dúvidas de que a posição de vocês teria a maioria dos votos. Não há igualdade religiosa em Israel, é preocupante, mas não há como mudar esta situação devido às restrições políticas”.
Para dar um exemplo disso, Meridor destacou que o Estado não autoriza casamentos civis, e protestou: “É uma loucura que quem não pode ou não quer se casar pelo rabinato precise ir ao exterior para se casar. Graças a Deus não havia um Rabinato Oficial quando Rute a moabita quis se unir ao povo de Israel”.
Um dos eventos que agitou o mundo judaico nos últimos meses foi a detenção de Nofrat Frankel, da organização “Mulheres do Muro”, por empunhar um Sefer Torá envolvido em um talit no setor superior do local sagrado. “Fico muito incomodado com o que houve no Kotel (Muro das Lamentações)”, expressou o ministro, manifestando sua solidariedade, “transformaram o Muro em uma sinagoga, mas o Kotel não deve ser uma sinagoga. É um local nacional. O que aconteceu com o Kotel tem afastado as pessoas”. O vice primeiro ministro afirmou que na mesma semana do incidente ele estava no local e inclusive conversou sobre o tema dos locais sagrados com o rabino do Kotel, mas este vê as coisas de modo diferente daquele de Dan Meridor.
Conservadores: "A atitude conosco é humilhante"
Os membros da delegação conservadora advertiram na reunião que as relações entre Religião e Estado em Israel estão prejudicando as relações com os judeus americanos. “Israel é importante para nós”, afirmou o líder da Federação Judaica de Nova Jersey, Bill Lipsey, “somos sionistas, há muitos anos apoiamos os governos de Israel e suas agendas políticas, mas chega, a água já subiu e alcançou a alma. É inadmissível que nossos rabinos não sejam reconhecidos aqui, que nossas conversões não sejam respeitadas aqui, que os movimentos não ortodoxos em geral – e o Movimento Conservador em particular – sejam tratados aqui de modo discriminatório e humilhante. Se em algum país do mundo uma mulher judia fosse detida porque desejasse cumprir uma mitsvá, todos nós, em todos os cantos dos Estados Unidos, iríamos nos manifestar diante da sua embaixada. Não daríamos descanso a eles. Mas aqui em Israel, em um dos locais sagrados de Israel, no Kotel, que simboliza tanto para todos nós, uma mulher judia é detida por um policial judeu, no Estado judeu, só porque ela queria cumprir uma mitsvá, envolver-se em um talit”.
O diretor geral da Fundação Masorti pelo Judaísmo Conservador, David Lissy, afirmou ao final da reunião: “Estamos decepcionados. Nós nos reunimos com o vice primeiro ministro de Israel e eis que aprendemos que a liderança oficial do Governo de Israel é incapaz de solucionar um problema tão grave e doloroso que oprime tanto ao judaísmo dos Estados Unidos”.
O diretor geral do Movimento Conservador em Israel, Yizhar Hess, acrescentou: “Estou convicto de que os dirigentes políticos israelenses ignoram o terremoto que atinge as relações entre Israel e os judeus americanos. A discriminação continuada, humilhante, ultrajante e muita vezes mal intencionada aos judeus não ortodoxos em Israel alcançou um ponto de rompimento. Israel não pode ser o único país no mundo ocidental onde não há liberdade de culto para os judeus”.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Hermanoteu, do Egito, o último hebreu
Hoje, chuva e frio - amanhã, neve em Jerusalém
Há a previsão de nevar forte amanhã em Jerusalém. A previsão foi anunciada por radio, e as TVs mostram como foram as maiores nevascas, principalmente uma ocorrida há 50 anos, a maior delas.
Será a primeira vez que verei neve caindo de verdade. Enfim, Bendito seja Quem nos permite chegar vivos e inteiros até este dia, e nos encantarmos com a neve cobrindo a Cidade Velha.
Se nevar o que está chovendo hoje... será uma festa. até amanhã!
Hamas lança uma nova moda: Bombas Marinhas
Há alguns dias têm chegado pacotes estranhos nas praias de Israel, vindos provavelmente de Gaza. Hoje na praia de Tel Aviv foi encontrado um terceiro pacote suspeito. Segunda feira foram encontrados pacotes bomba chegando com as ondas nas praias de Ashkelon e de Ashdod, com dispositivos que detonariam a bomba via chamada por um telefone celular.
Pode ser um balão de ensaio do Hamas para futuros ataques a partir da primavera (nestes lados do mundo), quando muita gente volta a se divertir nas praias da costa israelense.