sexta-feira, 12 de junho de 2009

Reforma e pluralismo - Tudo é uma questão de contexto

O título do Haaretz de hoje é "Hoje Irã escolherá entre o conservadorismo (shamranut) e a reforma", ou seja, continuar com o governo Ahmadinejad ou substituí-lo por um dos candidatos pró-reforma.

É claro que o mundo, e Israel em particular, é a favor dos reformistas. Independente de ideologia política ou religiosa, todos são a favor da reforma - no Irã.

Tudo é uma questão de contexto.

Mas de volta prá casa, vejamos como anda a reforma.
Na próxima semana pode haver alguma novidade em relação à petição em favor da rabina reformista Miri Gold, da comunidade Bircat Shalom (no Kibutz Gezer, entre Tel Aviv e Jerusalém) e em favor de todos os rabinos e rabinas não-ortodoxos em Israel. Foram mais de 15 mil assinaturas em favor do pedido da rabina de que não apenas rabinos ortodoxos, mas também liberais pudessem ser remunerados pelo Estado quando prestassem serviços às suas cidades.

Um exemplo: um brit milá liderado por um rabino ortodoxo é gratuito, um bar mitsvá idem - gratuito porque o governo paga os custos. O mesmo não ocorre com cerimônias realizadas por rabinos liberais.

A vitória da rabina Miri será mais uma vitória da tal Israel judaica e democrática, na qual todos os judeus, independente de linha religiosa, terão os mesmos direitos e condições de expressar sua religiosidade e espiritualidade.

E hoje haverá um shabat com gostinho de olám habá, ou uma mostra de como pode ser o futuro em que todos se respeitam e até rezam juntos de vez em quando, e festejam esta unidade com diversidade: um serviço religioso com a participação desde da comunidade ortodoxa moderna Shirá Chadashá à renewal Nava Tehilá, passando por comunidades conservadoras, reformistas e não-denominacionais.

e então: shamranut ou reforma?

shabat shalom

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