Uma reflexão pessoal
Antes de falar de qual conversão vale, como é, quando, onde - ainda espero o dia em que nossos amigos, pais, tios, avós judeus passem a receber bem o convertido como mais um da família, do povo. Nenhum tribunal rabínico é mais rígido e, às vezes, nenhum é mais cruel do que os participantes da própria comunidade, que muitas vezes tratam o novo membro da família com incredulidade, desconfiança e desprezo. Uma vez terminado um processo de conversão, nossos amigos de sinagoga, clube, movimentos juvenis, etc. devem assimilar o judeu por opção e recebê-lo de braços abertos, que por sua vez deve se esforçar ao máximo para ser assimilado pela comunidade judaica e absorver seus costumes e tradições - afinal, esta foi a sua escolha.
Em vez de nos assimilarmos, nós assimilamos. Está claro? Não? Pois é. Gosto mais do espírito de povo - mais amplo, diverso e democrático, e diria, mais judaico - do que do espírito de gueto. E sinto que ainda tenho que me dedicar muito mais em favor desta causa (mudança de palavras, afinal, vou eu dar chance pro Eiran - meu caro comentarista, com quem há muito tempo não tinha contato - de imaginar pelo em casca de ovo? um abraço ao Eiran.
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