Exorcismo de Dibuk via internet - a tecnologia ainda não chegou a tanto
Conforme publicado no jornal israelense Maariv (em hebraico) e divulgado neste Urishalaim sob o título Sai Dibuk!, há cerca de um mês e meio o rabino de origem egípcia David Batzri realizou uma seção de expulsão de dibuk (uma espécie de encosto, do espírito de um morto que supostamente entraria no corpo de outra pessoa e passaria a fazer mil e uma estripolias) via internet. O dibukado, no caso, era um brasileiro.
Mas para a alegria do dibuk e tristeza geral dos supersticiosos, a seção de exorcismo on line fracassou. Vai ver a conexão estava ruim - esta Telefônica...
O brasileiro voou então a Israel para passar por uma nova seção, agora presencial, de expulsão do dibuk (pergunto-me se o homem pagou uma ou duas passagens e se o dibuk se comportou bem na viagem, se não passou mal, enfim, dependendo de que época é o espírito, não dá prá saber se já havia viajado de avião em vida).
A seção parece já ter ocorrido em Jerusalém – espero que longe de casa, não fico muito feliz em imaginar a possibilidade de um dibuk à solta rondando por aqui.
Uma lista de gente importante se dispôs a ajudar o pobre homem.O brasileiro recebeu ontem as bênçãos de conhecidos rabinos ultra ortodoxos, entre eles os rabinos Shalom Eliashiv e Leib Rabinovitch. Em tempos nos quais setores ultraortodoxos proíbem o uso da internet e da TV - enquanto os jovens estudantes de yeshivá escapam para o bairro de Nachlaot a fim de assistir aos seus programas preferidos em um bar da rua Agripas ou se escondem em cyber-cafés em Jerusalém oriental para surfar na rede - realmente o exorcismo real pode ser, quem sabe, mais efetivo do que o exorcismo virtual.
A comunidade ultra ortodoxa de tradição lituana em Israel se referiu depreciativamente às seções de exorcismo. Menos mal, ainda não exorcizaram por completo o bom senso - por enquanto.
Conforme publicado no jornal israelense Maariv (em hebraico) e divulgado neste Urishalaim sob o título Sai Dibuk!, há cerca de um mês e meio o rabino de origem egípcia David Batzri realizou uma seção de expulsão de dibuk (uma espécie de encosto, do espírito de um morto que supostamente entraria no corpo de outra pessoa e passaria a fazer mil e uma estripolias) via internet. O dibukado, no caso, era um brasileiro.
Mas para a alegria do dibuk e tristeza geral dos supersticiosos, a seção de exorcismo on line fracassou. Vai ver a conexão estava ruim - esta Telefônica...
O brasileiro voou então a Israel para passar por uma nova seção, agora presencial, de expulsão do dibuk (pergunto-me se o homem pagou uma ou duas passagens e se o dibuk se comportou bem na viagem, se não passou mal, enfim, dependendo de que época é o espírito, não dá prá saber se já havia viajado de avião em vida).
A seção parece já ter ocorrido em Jerusalém – espero que longe de casa, não fico muito feliz em imaginar a possibilidade de um dibuk à solta rondando por aqui.
Uma lista de gente importante se dispôs a ajudar o pobre homem.O brasileiro recebeu ontem as bênçãos de conhecidos rabinos ultra ortodoxos, entre eles os rabinos Shalom Eliashiv e Leib Rabinovitch. Em tempos nos quais setores ultraortodoxos proíbem o uso da internet e da TV - enquanto os jovens estudantes de yeshivá escapam para o bairro de Nachlaot a fim de assistir aos seus programas preferidos em um bar da rua Agripas ou se escondem em cyber-cafés em Jerusalém oriental para surfar na rede - realmente o exorcismo real pode ser, quem sabe, mais efetivo do que o exorcismo virtual.
A comunidade ultra ortodoxa de tradição lituana em Israel se referiu depreciativamente às seções de exorcismo. Menos mal, ainda não exorcizaram por completo o bom senso - por enquanto.
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