O torró ficou na promessa
Saí correndo para a rua a fim de comprar algo para comer antes das chuvas torrenciais que se anunciavam. O Shuk estava cheio de gente fazendo o mesmo. Enquanto fazia compras, as primeiras gotas começaram a cair... e ficou nisso. Depois o céu abriu e faz um lindo dia em Jerusalém. Mais frio, é verdade... muito mais agradável do que os dias de calor das últimas semanas.
Nos próximos dias será preciso tirar as malhas do armário.
Enquanto isso, vou lendo um texto de Eliezer Schweid que discute sobre se é adequado o conceito de Filosofia Judaica. Será que temos uma filosofia própria como um corpo separado do restante da filosofia ocidental, ou não? Enquanto estava curioso para saber como o autor iria se posicionar, me telefona um amigo de infância do meu irmão, contando que nasceu seu terceiro filho - que seja em boa hora - que conseguiu um novo emprego, e que beezrat Hashem a vida segue seu rumo. Pode se dizer que ele é um chozer beteshuvá, mas do pouco que conversamos, com uma postura bastante respeitosa em relação a quem vive e pensa diferente. Quem dera todos fossem assim...
Falando em chozer beteshuvá, volto aos meus estudos como um chozer besheelá, voltando a me questionar, a discutir, a refletir. Afinal, existe isso de Filosofia Judaica como um corpo de conhecimentos em separado, ou não? Minha primeira resposta era "sim, existe", para logo depois de ler um pouco, rever minha posição e pensar "não, o pensamento judaico interage o tempo inteiro com o pensamento muçulmano principalmente, com o pensamento grego..." e vamos em frente.
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