Rabino chefe do Exército de Israel - "Mulheres não precisam servir o exército"
Pouparei a todos de comentar demais esta bobagem extrema. As mulheres servirem o exército de Israel são um símbolo de toda a força que foi necessária para que este país se tornasse independente e figuras como o rabino Ronsky chegassem a um nível de poder inimaginável até nos piores pesadelos de Ben Gurion pelos idos de 1948. Retirá-las do Exército seria cortar a mão direita de Israel.
Parafraseando a conhecida frase, aí vai:
"Se eu me esquecer da minha mão direita, que me cortem Jerusalém".
Não há como pensar em Estado de Israel sem homens e mulheres servindo juntos no exército.
Mas há como pensar em Reino Charedi da Terra de Israel. É de assustar.
Se depender de rabinos como Ronsky, este será o caminho, depois que separarem todos os ônibus para homens e mulheres, dividirem todos os espaços em lojas para homens e mulheres, fecharem as ruas do país inteiro no Shabat, depois que a Polícia do Pudor agredir todos os jovens que namoram nos bancos das praças ou andam de calças curtas ou blusas decotadas e de alcinhas, e assim seguirem com o processo de charedização ("ultra-ortodoxização") do país.
Até o dia em que Rav Khamenei, com seu amigo Rav Khomeini, se unirão a Rav Ronsky e ressuscitarão Rav Kahane e filho, que formarão um poder fanático capaz de ditar quem será o próximo primeiro-ministro-fantoche, o nosso Ahmadinejad. Então cenas que vemos do ditador iraniano em reunião com rabinos antisionistas Naturei Karta que nos envergonham ao abaixar a cabeça para o ditador iraniano e beijar-lhe as faces será o nosso dia a dia.
Se seguirmos o caminho do rabino Ronsky, Israel se tornará Irãel. Aliás, corremos o risco de boa parte do povo de Israel se tornar Iehudim Irãelim. Deus nos livre.
As primeiras reações israelenses (leitores do site em hebraico), entre a ira e a ironia, ao fato de Sir Ronsky ter mexido com um dos valores nacionais do país:
1) Também rabinos não precisam servir no Exército - só os estudantes de yeshivá precisam. (obs.: a ironia se refere a estudantes de yeshivá, a maioria dos quais não serve o exército)
2) que sejam demitidos o rabino do exército e o porta-voz da Tsahal (Exército de Defesa de Israel)
3) Eu não acho que um discípulo de Khomeini precisa servir o exército nem ao menos viver em Israel.
4) eu pessoalmente acho que devem lhe dar baixa e ele ir para casa.
5) trata-se de um dos homens mais perigosos do país.
6) vá construir um país com estes ortodoxos!
7) também os homens judeus não precisam servir os exército - que rezem dia e noite e deixem os drusos e os árabes servirem.
8) Onde é possível se converter ao islamismo? se é que já não nos convertemos.
9) Para que precisamos do Talibã no Exército?
10) Esta é a prova de que não se deve ter rabinos no exército.
e por aí vai. Um sinal amarelo, quase vermelho, para um exército que um dia foi motivo de orgulho de um país moderno, que acompanhava os avanços da inclusividade e do igualitarismo, e que hoje cada vez mais dá um passinho em direção a Teerã.
Que Deus nos livre.
abraços
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