
HÁ MAIS DE UM MODO DE SER JUDEU
DECISÃO HISTÓRICA
Suprema Corte legisla em favor de Conversões Reformistas em Israel
Tomer Zarchin, Correspondente do jornal israelense Haaretz, e Serviço do Haaretz
Tradução: Uri Lam
Quinta-feira, 19 de maio de 2009
Fonte: http://www.twitter.com/haaretzonline
Em uma decisão histórica, nesta quinta-feira o Supremo Tribunal de Justiça de Israel ordenou o Estado a alocar recursos para os órgãos afiliados aos movimentos judaicos não-ortodoxos que realizam conversões.
“Todos os movimentos de conversão têm o mesmo propósito: a incorporação cultural e espiritual de cidadãos israelenses e residentes à sociedade e à comunidade em Israel”, escreveu em sua decisão o presidente do Supremo Tribunal, Dorit Beinisch.
O painel de juízes - que inclui Beinisch, Miriam Naor e Edna Arbel, aceitou uma petição preenchida pelo Movimento pelo Judaísmo Progressista, que realiza conversões reformistas.
O Movimento Judaico Progressista argumentou que o Ministério de Absorção o tem discriminado com seus critérios estritos usados para determinar quem tem o direito a concessões monetárias. O Movimento relatou que a política de concessão do Estado é mais flexível ao lidar com instituições particulares que executam conversões ortodoxas.
Um comitê formado em 1997 pelo atual Ministro da Justiça, Yaakov Neeman, recomendou que seja estabelecida uma instituição para o estudo de judaísmo a fim de preparar candidatos à conversão aos procedimentos necessários nos tribunais rabínicos.
O Estado busca acomodar o grande número de olim chadashim (novos imigrantes) que chegaram ao país durante os Anos 90. Apesar de receberem cidadania israelense, estima-se que centenas de milhares de olim não são considerados judeus pela lei religiosa.
O Comitê Neeman propôs que o novo instituto de judaísmo reconheça os três principais movimentos judaicos - Ortodoxo, Reformista, e Conservador.
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