quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Exemplo de míssil Kassam caído em rua da cidade de Sderot, próxima a Gaza




Estado de Alerta - Mais de 40 mísseis kassam caíram em Israel hoje, até agora



Um dos mísseis caiu poucos metros de um parque infantil em Sderot, onde estavam dezenas de crianças brincando. Talvez um pequeno milagre de Chanucá, não ter matado estas crianças. Nesta época de Chanucá, aliás, há feriado nas escolas, um momento para os pais estarem com seus filhos. Por muito pouco não ocorreu uma tragédia. Uma casa foi atingida em cheio e, por sorte, não matou ninguém. E ironicamente a população desfaz do noticiário, quando se diz "caíram X mísseis Kassam, mas não houve danos".

O cabinete de segurança estava para se reunir a fim de deliberar como agir diante da retomada massiva de ataques. O governo vem sendo pressionado a reagir. Mas estamos em época de eleições para a Knesset, o parlamento israelense, e se discute se determinadas reações são mais políticas do que relativas ao momento em si. De qualquer modo, assim não pode ficar. Graças a Deus o míssil não caiu sobre as crianças. Mas será que somente se tivesse caído e causado uma tragédia sem precedentes o governo reagiria de forma mais prática?

Um dos argumentos é não deixar que o Hamas imponha quando Israel deve reagir, não deixá-los no controle da situação. Os líderes do Hamas provocam, dizendo que Israel diz há 3 anos que irá atacar de forma maciça, e não ataca. Outros dizem que um ataque assim provocaria a abertura de novas frentes de batalha com o Hezbolá, que atacaria o norte do país. Como diz um articulista, se não me engano do jornal Haaretz, Israel deve fazer uma escolha entre o ruim e o pior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário