Ehud Barak fez o certo: desligou a Yeshivá do rabino Melamed do Exército
Depois que o rabino Eliezer Melamed não foi ao escritório do ministro da defesa para explicar por que seus alunos de yeshivá que servem o exército se rebelaram e exibiram, em serviço, cartazes contrários à ordem de garantir a interrupção das construções nos assentamentos da Cisjordânia, Ehud Barak anunciou o desligamento da yeshivá de Melamed do exército.
Estes jovens prestam apenas alguns meses no Exército e não o período regular de 3 anos para os homens, como parte de um acordo de mais de 30 anos para conciliar estudos na yeshivá e serviço militar por jovens ortodoxos. É a primeira vez que uma yeshivá é desligada deste plano. Estas são conhecidas como "yeshivot hesder", as yeshivot do acordo.
Quando o Estado de Israel era recém-nascido, Ben Gurion garantiu que Israel seria uma nação de um só governo, e assim afundou o navio Altalena e sufocou os membros da Etzel (Exército de Libertação Nacional) que se recusavam a se unir ao exército regular, a Haganá.
Ehud Barak se viu na necessidade de cortar o mal pela raiz. Diante da ameaça de estudantes de outras yeshivot de também se recusarem a servir o exército, retaliação contra a ação do ministro da defesa, Dani Zamir, articulista do jornal Haaretz,aconselhou: "Meus amigos, se vocês são soldados sob condição - e a condição é que podem fazer o que lhes der na telha, não venham. Nós nos ajeitamos também sem vocês."
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