Ecosevivon em Ierushalaim - 1979/2009
Era uma vez um pequeno vaso de cerâmica.
Assim que o vento passou a cantar lá fora,
Lembrou-se o vaso de que era Chanuca
E se acendeu todo, e girou, e girou, e ficou rodopiando
pelo terraço afora, feito pião.
E dançava, e girava, como se fosse a última noite.
E de longe se escutava o vento a tocar
Bandolins na noite de Ierushaláim.
E ele cantava e tocava assim:
Como pode um vaso na madrugada fria
se rodopiando em Ierushaláim...
E como não?
E por que não dizer que o mundo respirava mais
Se ele girasse assim
Seu casco como fosse em um tempo
Em que não fosse impróprio se lançar assim
Ele quebrou... mas enfrentou o mundo
Se rodopiando em Ierushaláim...
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