quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Devolução do Golan à Síria pode ser levada a referendo popular
A Knesset, o Parlamento de Israel, aprovou hoje uma emenda na lei que permite levar a referendo popular questões de caráter territorial. Nestas está incluída a discussão sobre o destino das Colinas de Golan, na fronteira com a Síria. As terras foram anexadas por Israel após serem conquistadas durante a guerra, mas são tidas como condição pela Síria para as negociações de um acordo de paz entre os dois países.
Nos últimos meses o presidente Assad da Síria e o primeiro ministro Bibi Netanyahu de Israel se revezaram em dizer quase o mesmíssimo discurso: "Estamos prontos para negociar a paz, mas não temos um parceiro do outro lado com quem negociar." A diferença é que Israel propõe uma conversa sem intermediários e sem pré-condições. A Síria, por sua vez, propõe a Turquia na intermediação e a devolução do Golán como pré-condição. E há quem diga que as negociações está acontecendo.
68 parlamentares votaram a favor do referendo popular, entre eles Ehud Barak, do partido Avodá, e até mesmo o ministro Dan Meridor, que no passado era absolutamente contra a mudança desta lei.
Votaram contra apenas 22 parlamentares e um se absteve (daí entende-se que 29 parlamentares não apareceram para votar). A líder da oposição, Tzipi Livni, do partido Kadima, votou contra a mudança na lei.

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