Guilad Schalit - "Ainda não há acordo" diz Netanyahu
O primeiro ministro israelense afirmou hoje que "ainda não há acordo, mas se houver, a responsabilidade (pelas condições do acordo) é toda do governo." Esta afirmação dá a entender que pode estar sendo, sim, costurado um acordo, mas que não caia todo nas costas somente do primeiro ministro, mas do governo como um todo.
Por um lado, há delegações do Hamas vindas de Gaza e de Damasco, na Síria, conversando com um interlocutor alemão no Egito. Israel ainda não teria respondido a todas as exigências do Hamas quanto a quem estará na lista - um dos pontos de tensão é a libertação ou não de Marwan Barghouti - depois podemos ver direito os motivos do por que é tão simbólica a libertação de Barghouti, da Fatah, que desponta como potencial sucessor de Mahmoud Abbas e forte candidato a presidente nas eleições palestinas que se aproximam. No geral há muita falação, muito diz que me diz, sobre o número de prisioneiros palestinos a serem libertados, algo entre 450 até 1200 palestinos em troca da libertação de Schalit.
Barak, ministro da defesa, diz que há a obrigação de trazer Schalit para casa por meio de qualquer modo considerado possível. Pode-se ler disso que há meios não aceitáveis, mas também que pode se buscar uma solução impensável há alguns meses.
Há claramente uma censura governamental e militar sobre o que realmente está acontecendo. Há quem exija um debate público e aberto, e quem defenda a censura às informações, pois o silêncio pode fazer avançar de fato a negociação.
Enfim, só nos resta continuar a torcer para que tudo termine bem e Schalit volte para casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário