Um vídeo emocionante sobre o que passam cidadãos israelenses atacados por mísseis kassam de Gaza. Quem sabe passe um pouco do terror que é ser vítima, dia a dia, de ataques terroristas.
Dias sim, noites não, outras noites sim. Quando não cai míssil, fica a angùstia de saber quando irá cair... não um dia, não dois dias. 8 anos. Quase 3.000 dias com gente do outro lado "brincando" de acertar mísseis, ora num carro, ora num parque infantil, ora numa loja. Sim, muitas vezes cai em campo vazio - como diz a música abaixo, e no noticiário diário (ainda hoje): "Não houve vítimas, não gerou danos." Será mesmo? Fico besta com esta forma de se noticiar. Como não houve danos? Vítimas são 1 milhão de habitantes - israelenses judeus, drusos, árabes, cristãos, além de outros estrangeiros que vivem e trabalham num país minúsculo que dá oportunidade de trabalho e vida digna a qualquer um que queira viver em paz, é só querer. Inclusive palestinos.
Nenhum israelense está feliz com o que está acontecendo em Gaza. Diga-se de passagem, nenhum egípcio também. e novamente, ninguém está feliz com o que acontece hoje em Sderot, Ashkelon, Beer-Sheva, Netivot, além de inúmeros kibutzim e moshavim - Nega, Zikim, Kfar Aza, Bror Chail (de brasileiros), Nahal Oz são apenas alguns. O comércio está vazio, as fábricas e escolas estão em feriado compulsório, agricultores se arriscam a manter a plantação, sabendo que um Kassam pode estar vindo por aí, e que não há abrigo antiaéreo por perto.
O que fazer? "Deite e coloque as mãos sobre a cabeça, pois as mãos são menos vulneráveis que a cabeça", dizem as instruções na TV. Você que vive em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte - você ficaria quieto? Duvido.
Agora assistam ao vídeo que já falei demais.
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